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Business Agility e a Covid-19 (parte 1)

Artur Szabo • Sep 17, 2020
Business Agility e a Covid-19 (parte 1)


O grande Guimarães Rosa escreveu “O sapo não pula por boniteza, mas por precisão”. E essa verdade nunca foi tão rápida e fortemente comprovada como na crise mundial gerada pelo vírus da Covid-19.


De repente as empresas – e as pessoas – foram obrigadas e revisar ideias e processos que já duravam muitos anos:


  • O comércio eletrônico salvou lojas, restaurantes e outros negócios, que nunca tinham pensado em trabalhar desta forma. Mas, muitos não conseguiram se transformar a tempo e fecharam as portas.


  • Chefes controladores foram obrigados a dar maior autonomia aos funcionários, que passaram a trabalhar desde as suas casas, vestindo-se de maneira que mais lhes agradassem e nos horários mais convenientes.


  • Processos burocráticos e reuniões intermináveis foram substituídas pela busca da racionalidade e da eficiência; principalmente porque ninguém aguenta ficar duas ou três horas discutindo “abobrinhas” numa vídeo-chamada, enquanto os filhos estão gritando no quarto ao lado.


Mas, essas transformações são apenas uma amostra do que vem pela frente. Independente de que novas vacinas possam erradicar a doença, os seus efeitos desta pandemia vão perdurar e gerar outras mudanças e desafios. 


Vamos analisar e cenário atual e futuro, onde existirão – basicamente – quatro tipos de empresas com suas dúvidas:


  • As sobreviventes que perderam caixa, volume de vendas e funcionários; mas não fecharam as portas. Agora devem se preparar para recuperar a saúde financeira e a capacidade operacional perdidas. A pergunta crítica será “voltaremos iguais ou teremos que mudar?”


  • As sortudas que viram seus concorrentes sucumbirem na crise. Em teoria elas herdaram um mercado potencialmente maior, mas é preciso saber se os futuros clientes ainda vão querer ser atendidos pelos processos, produtos e serviços do passado. Aqui as perguntas serão: “teremos capacidade de atender este aumento de demanda?”; “as demandas ainda serão as mesmas?”; “se for necessário saberemos como inovar?”


  • As anabolizadas, são aquelas que estavam bem preparadas e posicionadas quando a crise começou, e que cresceram com ela. Exemplos: a rede varejista que aproveitou a sua estrutura de e-commerce para crescer mais de 100%; os aplicativos de entrega em domicílio, as operadoras de TV a cabo ou internet, os aplicativos que facilitam o trabalho remoto. Aqui as perguntas serão: “como manter os bons resultados?”, “podemos manter a qualidade, apesar do aumento dos volumes?”, “por quanto tempo teremos esta vantagem inesperada?”


  • As oportunistas, que vêem os resultados da crise, e as mudanças nas necessidades dos clientes, como um terreno fértil para inovações. Elas vão aproveitar a debilidade das empresas tradicionais e aplicar tecnologia e abordagens disruptivas. Aqui as perguntas serão: “como aproveitar este novo momento?”; “como criar o futuro?”; “pensar o que ainda não foi pensado, ou melhorar o que já existe?”


Certamente as respostas não são fáceis ou simples, mas felizmente já existem técnicas e ferramentas que ajudam este processo de mudanças. Uma das abordagens mais importantes para isso é a Business Agility, que tira os conceitos ágeis já largamente utilizados pelos profissionais de TI (tecnologia da informação) para todas as demais áreas de negócio.


Quer saber mais? Aguarde o próximo artigo.



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