Blog Layout

Pessoas: a grande variável na transformação digital

Roberto Pinheiro • Mar 09, 2020
Quando se trata de Transformação Digital é inevitável pensar em robôs, máquinas, computadores, aplicativos e tecnologias que parecem ter saído de uma apresentação de mágicos. Mas tudo isso é apenas “o meio” porque no começo e no fim das transformações estarão pessoas.

No fim a transformação deverá impactar os clientes, os fornecedores, os formadores de opinião, os legisladores e reguladores, os entusiastas, os indiferentes ou os “haters”, os funcionários, os concorrentes. Basta ver quantos hoje não se separam dos seus smartphones, ou como a internet mudou hábitos de compra e consumo. Mas também existem pessoas na ponta do começo: os visionários, os designers, os desenvolvedores, os engenheiros, o time de marketing, o gerente do projeto (ou o Scrum Master).

Em resumo, a Transformação Digital é feita por GENTE e para GENTE. É a reação das pessoas - o seu entusiasmo ou indiferença – que afinal vai decidir o sucesso ou não de uma empreitada. Portanto, é hora de colocar GENTE no centro de qualquer projeto de Transformação Digital.

Dentro desta visão o papel da liderança numa transformação não é o do tradicional chefe ou executivo definindo o que fazer, e com dezenas ou centenas de funcionários obedecendo as suas ordens. Na verdade, o processo é – literalmente – uma transformação na cultura da empresa onde os papéis não são rígidos, e a cooperação e a soma das habilidades é que geram o valor desejado.

Portanto, é preciso incentivar a participação de todos os colaboradores, independente da sua posição hierárquica ou experiência. Também é preciso criar um clima de tolerância ao erro, porque este é um risco inevitável em qualquer mudança. Mas, além de tudo, é preciso “ter a cabeça nas nuvens, e os pés na terra”. Isso significa que as mudanças podem ser ousadas, mas sempre direcionadas pela visão do mercado/clientes. E aqui, novamente o conceito de cliente deve ser estendido para o que hoje chamamos de “stakeholders”. Eles são não apenas o consumidor final, mas todas as pessoas que de forma direta ou indireta serão impactadas pela transformação. Por exemplo, pense em como os novos aplicativos de transporte mudaram a vida dos passageiros, dos taxistas, dos vendedores de carros, das autoescolas, dos donos de bar, etc.

Ou seja, parecia somente um aplicativo para ser usado por celular. Mas se transformou num agente de mudanças de toda a sociedade urbana.
Business Agility e a Covid-19 (parte 2)
Por Artur Szabo 06 out., 2020
Agilidade é uma palavra da moda? Sim, mas embora seja muito citada, poucos entendem o seu conceito e aplicações. Então, vamos falar sobre isso agora. A ideia de “desenvolvimento ágil” surgiu no início dos anos 2.000 quando alguns profissionais de informática se perguntavam por que os sistemas demoravam tanto...
Business Agility e a Covid-19 (parte 1)
Por Artur Szabo 17 set., 2020
O grande Guimarães Rosa escreveu “O sapo não pula por boniteza, mas por precisão”. E essa verdade nunca foi tão rápida e fortemente comprovada como na crise mundial gerada pelo vírus da Covid-19. De repente as empresas – e as pessoas – foram obrigadas e revisar ideias e processos que já duravam muitos anos:
Dados – O combustível da transformação digital
Por Roberto Pinheiro 29 abr., 2020
A cada mensagem que você lê ou envia, a cada curtida que faz, a cada compra no supermercado, a cada site visitado, você está gerando dados. Por exemplo, num ticket de supermercado com 5 itens você gerou em torno de 30 novos dados só no sistema da loja, mas se pagou com cartão de crédito ou de débito muitos destes dados também serão gerados no banco ou na operadora do cartão. Se participa de um programa de incentivos, mais alguns outros dados serão gerados.
Share by: